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A APLICAÇÃO DOS ENSINAMENTOS DA FÉ

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O que, antes de tudo, é necessário para a purificação do nosso coração? Para que o nosso  coração permaneça sempre puro devemos invocar constántemente o SACROSSANTO NOME DE  NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, dizendo:  "SENHOR JESUS CRISTO, FILHO DE DEUS, TEM  PIEDADE DE MIM, PECADOR." A APLICAÇÃO DOS ENSINAMENTOS DA FÉ E DA RELIGIOSIDADE  Como devemos aplicar os ensinamentos da Fé e da Religiosidade?  Devemos aplica-los não só  em teoria, mas, antes de tudo, na prática dentro da própria vida cotidiana. Tudo que temos aprendido  por intermédio da "Doutrina Cristã Ortodoxa" constitui um conjunto de verdades, que formam o  alicerce do bem estar da humanidade. O não cumprimento dêstes preceitos leva à decadência,  infelicidade e, como-resultado final, à condenação eterna: "Se sabeis estas coisas, bem-aventurados  sois se as fizerdes" (Evangelho de São João 13:17). "E o servo que soube a vontade do seu Senhor, e  não se aprontou, nem fêz c...

O Culto Luterano Explicado - parte 3 e final

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Liturgia Luterana Explicada Autor anónimo  14. O Sermão É considerado o clím 19. Verba ou Palavras da Instituição da Santa Ceia Como registro da instituição original da Santa Ceia por Jesus Cristo, estas palavras, separadas ou dentro do contexto da oração eucarística, dão validade objetiva para a subseqüente administração, e separam os elementos visíveis para o seu uso sagrado. Estas palavras são encontradas em todas as liturgias, mesmo que não seja na mesma forma. O texto é uma harmonia dos quatro relatos do Novo Testamento (Mt 26, Mc. 14, Lc 22 e 1 Co 11). Muitas liturgias mais antigas omitem as palavras “...fazei isto... em memória minha”. Lutero, na sua Formula Missae (1523), omitiu vários adornos medievais, e acrescentou a frase “que é dado por vós” após as palavras “isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”. O uso delas para a Santa Ceia é mais do que mera recitação do evento histórico ou citação de autoridade para empenhar-se neste procedimento sagrado. É um ato de oração so...

A ORAÇÃO DO CORAÇÃO - parte 6 e final

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  6. A Oração Ininterrupta Em alguns grandes espirituais (pouco numerosos, porém não excepcionais), a "oração de Jesus" faz-se "espontânea", "ininterrupta". A invocação se identifica com as batidas do coração. É o ritmo mesmo da vida, a respiração, a pulsação do coração, o que ora neles, ou melhor, o que, na perspectiva do original e do último, se reconhece oração. Isto, repito, e sobretudo atualmente, é necessário descobri-lo em um humilde abandono, em uma inteira confiança, por meio da graça. "Quando o Espírito estabelece sua morada em alguém, este não pode deixar de orar, pois o Espírito não cessa de orar nele. Mesmo que durma ou que vele, a oração não se separa de sua alma. Enquanto bebe, come, está deitado ou se dedica ao trabalho, o perfume da oração brota de sua alma. Dali por diante, não só em momentos determinados, mas em todo o tempo, os movimentos da inteligência purificada são vozes mudas que cantam, no segredo, uma salmodia ao Invisível...

A ORAÇÃO DO CORAÇÃO - parte 5

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  5. Uma unificação excêntrica Não é justo separar as duas etapas seguintes - das que a metânica constitui a base indispensável - a da unificação da consciência e do coração e a da transfiguração na luz divina. A unificação, com efeito, não é extática por si mesma. É porque o homem sai de si mesmo, de sua natureza, para unir-se a Deus, que ele pode pacificar e reunificar esta natureza. O Aprofundamento na existência, o despertar progressivo do "coração consciente" de onde se transfiguram (...) a inteligência e a força vital do homem, a experiência simultânea da consubstancialidade de todos os homens, "membros uns dos outros" em Cristo, tudo contribui, no dinamismo que vai da fé ao amor por meio da esperança, para realizar pouco a pouco a unificação excêntrica. Ex-cêntrica, porque o homem se recolhe em seu coração, que em si mesmo não é mais que o lugar de transparência a uma luz incriada, isto é, cuja fonte está sempre mais além. Ex-cêntrica, pois o homem assume ...