O QUE É UM SANTO?
“Um só é Santo, um só é o Senhor, Jesus Cristo, para a glória de Deus-Pai. Amém.” É o que respondem os fiéis durante a Liturgia eucarística, quando o celebrante anuncia: “Os Santos Dons aos Santos.” De fato, “Santo” é o nome verdadeiro de Deus, do Deus Vivo, o Altíssimo, o único. Mas deus fez o homem à Sua Imagem e cada homem é chamado para santidade. São Paulo chama os cristãos de “santos” (Rom. 1:7) por vocação.
Cada um de nós recebe nos sacramentos uma semente de santidade que depende dele fazê-la frutificar. A vida eterna começa aqui embaixo e, alguns, desde esta vida, participam plenamente da Santidade do Senhor: estes são os santos.
A via de santidade, quer dizer, a aquisição do Espírito Santo, é a dos mandamentos e das beatitudes; a humanidade, o amor aos inimigos, a alegria pascal, a oração perpétua, a pobreza, a atenção, a vigilância na luta contra todas as paixões. Sua transparência a sua ausência de vontade individual permitem à luz de Deus brilhar sobre o santo. É esta luz divina que o transfigura, faz dele um “vivo” que santifica tudo à sua volta e que permite a Deus realizar milagres por meio dele.
O corpo dos santos às vezes é transfigurado de maneira manifesta pela luz divina. São Serafim de Sarov apareceu luminoso como o sol e seu discípulo Motovilov. Epifânio, em sua ‘Vida de São Sérgio de Radonege’ conta que, após sua morte, o corpo do santo resplandecia de glória. Os livros consagrados às palavras e ensinamentos dos Padres do Deserto (Apotegmas) relatam com freqüência fenômenos deste gênero, por exemplo: Abba José, Abba Pambo e Abba Silvano.
Cada Santo é único e toda a condição pode ser santificada. Assim, existem santos anárgiros (que se ocupam da graça), santos iconógrafos, santos príncipes, santos monges, santos mártires, santas mães de família, etc… Existem também o: “loucos em Cristo,” que simulam a loucura, procurando a humilhação, proclamando o Reino e orando secretamente pelo mundo.
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